No poder
Desde a
chegada da primeira mulher ao poder máximo da nação há um ano, após cinco
séculos de descobrimento e 121 anos da proclamação da Republica, a história se
faz presente, passado e futuro ao mesmo tempo. Legitimada pelos seus mais de 55
milhões de votos e a maior satisfação presidencial em pesquisa feita no
primeiro ano de mandato, algumas mudanças em relação ao Governo anterior de
Lula se tem percebido, principalmente na alimentação dos brasileiros. A 36º
presidenta da nação, Dilma Rousseff tem desafios pela frente e como continuísmo
da política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e escolhida por ele, ela
mantém a essência de baixo imposto para consumo interno de alimentos, que trouxe
com isto José Graziano da Silva ao cargo de diretor-geral da FAO (Organização
das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) recentemente. Está
política de continuidade é coerente ao modelo de sociedade idealizado pelo PT e
pelo seu seus companheiros.
Dilma Vana
Rousseff é graduada em Economia e sabe o quanto é importante manter
compromissos. Ela falou em seu primeiro discurso sobre posicionamentos, disse:
“Acima de tudo quero reafirmar nosso compromisso com a estabilidade da economia
e das regras econômicas, dos contratos firmados e das conquistas estabelecidas”.
Afirmando a lógica do mercado paranoico e preocupado com instabilidades criadas
por políticos.
A experiência de
uma gestora financeira, fiscalizadora e econômica, mentem um país estável para
investidores do mundo que precisam de nossos alimentos, que ainda como prima,
secundária ou terciária, tem baixo valor agregado em relação aos países com IDH
perto de 1. E, o mais importante, para poder manter os 200 milhões de
brasileiros com o que é promulgado na constituição federal e seus pactos federativos.
Porém com a indexação do salário mínimo ao INSS trás o problema dos militares
federais e estaduais e suas aposentadorias que gera para a maioria uma minoria
desigualaria. A igualdade do discurso feminino, visto como minoria nos poderes,
mas com maioria em números brutos se mantém performática no sentido de seu
discurso de posse ela disse: “Já registro aqui meu primeiro compromisso após a
eleição: honrar as mulheres brasileiras (...); A igualdade de oportunidades
para homens e mulheres é um princípio essencial da democracia. Gostaria muito
que os pais e as mães de meninas olhassem hoje nos olhos delas e lhes
dissessem: ‘Sim, a mulher pode! ’”.
Commodity Agrícola Brasileira
O valor da
commodity é indexado pelo dólar e a ONU através da OMC (Organização Mundial do
Comércio). Sabendo disto, a economia estuda o valor de cada alimento, seus bens
ou serviços gerados. Como gestora deste sentido de economia, a presidenta
mantém a ordem da produção x consumo estável e aquece quando é possível, em
função das indústrias estarem trabalhando em seu máximo de chão de fábrica e
ter investimento mesmo sem projetos. A cultura familiar em cada país tem a sua
política pública e privada uma demanda estabelecida por gerações. E, no Brasil
não é diferente. Porém a concentração das cidades gerou outras distorções a
serem combatidas, como saneamento básico, pavimentação, vias, rodovias,
aeroportos e toda a infraestrutura necessária para manter o cidadão na cidade.
O diretor-geral José Graziano, no portal Vermelho, no dia 2 de janeiro de 2012
disse o seguinte: “A mudança climática e a segurança alimentar têm agendas
convergentes. Ambas requerem mudanças importantes para alcançarmos padrões mais
sustentáveis de produção e consumo. Temos agora a oportunidade de explorar as
suas potenciais sinergias”. Ele fala que: “Junto com a ONU Mulheres e com
outros parceiros, a FAO defende o empoderamento das mulheres na agricultura.
Atualmente, a produtividade dos terrenos cultivados por mulheres é mais baixa
que naqueles cultivados por homens, porque elas não têm o mesmo acesso a
recursos como terra, tecnologia e insumos. Podemos reverter o quadro”.
Para ele, que
está submetido a toda uma política organizada pela presidenta Dilma, disse que:
“Nesse novo impulso na luta contra a fome, devemos procurar soluções novas e
inovadoras. A injeção de recursos nas economias rurais, por meio de programas
de transferência de dinheiro e de incentivos à produção, por exemplo, estimulam
o crescimento local. Criam-se empregos, renda e mercados para os pequenos
agricultores, e a oferta local de alimentos frescos, saudáveis e nutritivos
aumenta”. Ele termina dizendo que: “O caminho à frente é longo e, embora a
nossa tarefa esteja dificultada pelo ambiente econômico incerto, estou convencido
de que, com nova abordagem e esforços renovados, além de medidas para
fortalecer a governança global da segurança alimentar, podemos avançar em
direção à erradicação da fome”.
A composição politica feminina no Brasil
O importante
no sistema político é a votação democrática, Superior Tribunal Federal em
legislatura iniciada em 2011, as representantes do gênero eleito na câmara
federal são de:
São Paulo, deputada
Luíza Erundina de Sousa do PSB, uma de nossas maiores lutadoras dos direitos
das mulheres no Brasil. Temos também na câmara Janete Rocha Pietá - PT, Luciana
Castro de Almeida - PR, Aline Lemos Correia de Oliveira Andrade - PP. De Santa
Catarina, Ângela Regina Heinzen Amin Helou - PP. De Roraima, Maria Helena
Veronese Rodrigue - PSB e Ângela Maria Gomes Portela - PTC. Do Rio Grande do
Sul, Darci Pompeo de Mattos - PDT, Manuela Pinto Vieira D'Ávila - PCdoB, Luciana
Krebs Genro - PSOL e Emília Teresinha Xavier Fernandes - PT. Do Rio Grande do
Norte, Sandra Maria da Escóssia Rosado - PSB, assim como Maria de Fátima
Bezerra - PT. Do Rio de Janeiro, Solange Pereira de Almeida - PMDB, Solange
Amaral - DEM, Suely Santana da Silva do PR, Marina Terra Maggessi de Sousa - PPS
e Andreia Almeida Zito dos Santos - PSDB. De Pernambuco Ana Lúcia Arraes de
Alencar - PSB. Do Pará, Ana Isabel Mesquita de Oliveira e Elcione Therezinha
Zahluth Barbalho - PMDB. De Minas Gerais Maria Lúcia Cardoso do mesmo partido e
Maria do Socorro Jô Moraes Vieira - PCdoB. De Mato Grosso, Thelma Pimentel
Figueiredo de Oliveira - PSDB e Eliene José de Lima - PP. Do Maranhão, Nice
Lobão - DEM. De Goiás, Iris de Araújo Rezende Machado - PMDB. Do Espírito
Santo, Rita de Cássia Paste Camata - PSDB, Rosilda de Freitas - PMDB, Sueli Rangel
Silva Vidigal - PDT e Iriny Lopes - PT. Do Ceará, Maria Gorete Pereira - PR. Da
Bahia, Lídice da Mata e Sousa - PSB, Jusmari Terezinha de Sousa Oliveira - PR
(eleita pelo DEM) e Alice Mazzuco Portugal - PCdoB. Do Amazonas e do mesmo
partido, Vanessa Grazziotin. E, Rebecca Martins Garcia - PP. Do Amapá, Maria
Dalva de Sousa Figueiredo - PT, Fátima Lúcia Pelaes - PMDB, Janete Maria Góes
Capiberibe - PSB e Maria Lucenira Ferreira Oliveira Pimentel - PR. Do Acre,
Ilderlei Sousa Rodrigues Cordeiro - PPS e Maria Perpétua Almeida - PCdoB. Façam
a conta vocês mesmos a porcentagem das representantes.
A República
Federativa do Brasil é constituída pelo parlamentarismo presidencialista e a
presidenta Dilma Vana Rousseff tem consigo, em gênero, 10 senadoras dos totais
81 eleitos, ou seja, 12,345% que são elas: Vanessa Grazziotin do PC DO B – AM;
Marta Suplicy do PT – SP; Maria do Carmo Alves do DEM – SE; Lúcia Vânia do PSDB
– GO; Lídice da Mata do PSB – BA; Kátia Abreu do PSD – TO; Ivonete Dantas do PMDB
– RN; Angela Portela do PT – RR; Ana Rita do PT – ES; Ana Amélia do PP – RS. Se
percebe a partir daqui o desequilíbrio institucional, imposto pela história da
sociedade do sistema paternalista mundial que ainda mantém o pensamento no
século 19. Somos a quinta economia mundial e quarta em tamanho territorial e
convergimos para o mesmo pensamento de desproporções, difíceis de serem
combatidas e mudadas, como esta minoria feminina. Porém isto mostra que Dilma
Rousseff não está sozinha no poder. Em seu discurso de posse disse ela: “Valorizar
a democracia em toda sua dimensão, desde o direito de opinião e expressão até
os direitos essenciais da alimentação, do emprego e da renda, da moradia digna
e da paz social. Zelarei pela mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa.
Zelarei pela mais ampla liberdade religiosa e de culto”. Sobre a pobreza ela
disse que: “Não podemos descansar enquanto houver brasileiros com fome,
enquanto houver famílias morando nas ruas, enquanto crianças pobres estiverem
abandonadas à própria sorte. A erradicação da miséria nos próximos anos é,
assim, uma meta que assumo”.
Primeiro ano no poder
Dilma tem em
seu lado a ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann - PT, a Secretaria de
Relações Institucionais, Ideli Salvatti do mesmo partido. A Secretaria Especial
de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Helena de Bairros, Secretaria
Especial dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, Secretaria de Comunicação
Social, Helena Chagas. Os ministérios que não são secretárias nem órgãos. A pasta
de Planejamento, Orçamento e Gestão, Mirian Belchior - PT, Meio Ambiente, Izabella
Teixeira, Desenvolvimento Social e Combate à Fome com Tereza Campello também do
Partido dos Trabalhadores. E, Cultura com Ana de Hollanda.
Realização
Foi realizada
de 21 de setembro a 16 de dezembro a 3ª Conferencia Nacional de Politicas para
a Mulher que trouxe em debates, causas comuns dos estados para a federação, por
exemplo: “Mineiras
sugerem abrigo para mulheres vítimas de violência doméstica” ou “Rondoniense
defende necessidade de delegacias da mulher 24 horas”.
Pensei também em uma arte dividindo e integrando as duas
páginas com o prédio da câmara. O que acha?
Isto
sem falar da corregedora-nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon. E, no Superior
Tribunal Federal, Rosa Maria Weber Candiota da Rosa e a Ministra Cármen Lúcia
Antunes Rocha. Suas aliadas e as governadoras, prefeitas, deputadas estaduais e
vereadoras, além de cargos celetistas e concursados federais, estaduais e
municipais estabelecidos por proclamação.
Serviços:
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